Blog dedicado ao trabalho de campo feito no final do mês de setembro e início do mês de Outubro. trabalho de campo realizado no PETAR pelos alunos do ensino médio do externato são josé de Atibaia.
blog sob organização dos alunos do segundo ano médio " a" >> Caio Valderrama, Rafael Akutagawa, Kamila Marques e Laís Joffre!
esperamos que apreciem

domingo, 14 de novembro de 2010

Quilombos

O povoamento se intensificou no século XVII, quando foi descoberto ouro na região e começaram a acontecer incursões de mineradores em algumas localidades. A mão-de-obra negra escrava foi introduzida no local para sua utilização na mineração, o que aconteceu principalmente na segunda metade desse século


 origem das comunidades quilombolas do Vale do Ribeira remonta a essa época, que é anterior à abolição da escravidão. Há notícias de comunidades de negros livres na região no início do século XVIII, formadas por ex-escravos libertos dessa condição em função do declínio da atividade mineradora.

Durante os séculos XVIII e XIX, existiam na região do Vale do Ribeira negros livres, pequenos agricultores de suas próprias terras, e negros escravos, trabalhando nas fazendas dos grandes senhores.



Com a abolição da escravatura, os antigos escravos também permaneceram na região, ocupando terras desvalorizadas com o fim da mineração ou formando comunidades em terras doadas pelos antigos senhores.

As atuais comunidades de remanescentes de quilombo do Vale do Ribeira têm sua origem nos negros que de diversas formas resistiram e alcançaram a condição de camponeses autônomos, constituindo grupos com cultura singular.



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o quilombo visitado durante a viagem ao PETAR, foi o Quilombo Ivaporunduva.
O Quilombo de Ivaporunduva esta localizado no Município de Eldorado São Paulo, na SP 165, Eldorado/Iporanga, às margens do Rio Ribeira de Iguape. Composta por aproximadamente 80 famílias, a Comunidade de Ivaporunduva tem uma população de aproximadamente 308 pessoas.


A sobrevivência dessas famílias é conseguida com o cultivo tradicional de: arroz, mandioca, milho, feijão, verduras e legumes para uso próprio. Para o consumo e geração de renda produzem banana orgânica e artesanato e recebem grupos escolares para turismo (como foi o nosso caso).

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As crianças frequentam a escola municipal da comunidade que vai até a quarta série, para as séries superiores precisam percorrer um trajeto de 6 km, o transporte é fornecido pela prefeitura, até a Escola Estadual Maria Antonia Chules Princesa, que a pouco tempo começou um trabalho de educação diferenciada, isso na Comunidade André Lopes. Para cursar o ensino médio,as pessoas vão a escolas no bairro de Itapeúna, que fica a 30 km, ou na cidade de Eldorado localizada a 45 km de distância. O ensino superior só é acessível em Registro ou São Paulo.


 A comunidade tem um posto de saúde, onde toda semana um médico e uma enfermeira atendem as pessoas; Para exames ou tratamentos mais específicos, as pessoas precisam ir para o hospital na cidade. 
"O Telecentro Comunitário, com acesso à internet e oito computadores, trouxe a inclusão digital para crianças, jovens e adultos, facilitando a gestão da associação, pesquisas escolares, serviços diversos e comunicação em geral."

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